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“A única arma para combater a violência é o empoderamento das famílias, o diálogo, o amor e a união, que têm como fim único, a paz “ – defendeu a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da mulher, Drª Victória da Conceição

 “A única arma para combater a violência é o empoderamento das famílias, o diálogo, o amor e a união, que têm como fim único, a paz “ – defendeu a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da mulher, Drª Victória da Conceição

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“A única arma para combater a violência é o empoderamento das famílias, o diálogo, o amor e a união, que têm como fim único, a paz “ – defendeu a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da mulher, Drª Victória da Conceição

calendar_today 29 November 2018

Conferência sobre Violência Baseada no Género realizada pelo MASFAMU em parceria com a Fundação Sagrada Família, com o apoio do UNFPA, Rede Mulher Angola e Fórum de Mulheres Jornalistas.

Luanda, Angola – A violência Baseada no Género é um fenómeno vivido a nível mundial e que tem afectado, desproporcionalmente, meninas e mulheres, incluindo em contextos de humanitárias. Dados evidenciam que, globalmente, uma em cada três mulheres enfrentam situações de violência ao longo da sua vida.

Milhares de pessoas, sobretudo mulheres, têm sido vítimas de violência psicológica e emocional e sofrem em silêncio. Temem o julgamento social e represálias. Muitas vezes não encontram o apoio, o amor e a solidariedade da familia."

Milhares de pessoas, sobretudo mulheres, têm sido vítimas de violência psicológica e emocional e sofrem em silêncio. Temem o julgamento social e represálias. Muitas vezes não encontram o apoio, o amor e a solidariedade da familia.“ – sublinhou a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), na ocasião de abertura da conferência sobre a Violência Baseada no Género, realizada em Luanda, nos dias 28 e 29 de Novembro de 2018, sob o lema: “desafiemos as barreiras do silêncio, denunciando as acções de violência”.

Desafiemos as barreiras do silêncio, denunciando as acções de violência”.

A iniciativa, liderada pelo MASFAMU em parceria com a Fundação Sagrada Esperança - com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Rede Mulher Angola e Fórum das Mulheres Jornalistas - insere-se no Plano Executivo de Combate à Violência Doméstica e enquadra-se no âmbito da Campanha Mundial dos 16 dias de Activismo para o Combate a Violência Contra as Mulheres.

O objectivo da conferência centrou-se na promoção de debates construtivos e reflexão sobre a violência e no reforço dos trabalhos até então desenvolvidos no País, com vista a melhorar a condição de vida das familias através de políticas e programas que previligiem o combate à Violência Baseada no Género, a moralização das famílias e da sociedade em geral.

A Ministra salientou que a contribuição de todos é fundamental para que se quebre o ciclo do silêncio, encorajando mulheres e homens a denunciarem os actos de violência,  reforçando que questões de Violência Baseada no Género constituem uma preocupação pública. Em Angola é frequente o relato de inúmeros casos de violência e de natureza grave através da comunicação social. Muitas delas, praticadas contra crianças indefesas no seio familiar.

A titular da pasta defendeu ainda que, “a única arma para combater a violência é o empoderamento das famílias, o diálogo, o amor e a união, que têm como fim único - a paz”.

O apoio do UNFPA para a eliminação da violência baseada no género

A Violência Baseada no Género e as práticas nocivas, como o casamento infantil, são violações dos direitos humanos que prejudicam a saúde e bem-estar, principalmente, das meninas e mulheres, comprometendo o seu futuro e alcance do seu potencial.

A eliminação da Violência Baseada no Género e práticas nocivas contra as mulheres é um dos resultados transformadores que o UNFPA se propõe a alcançar no âmbito do plano estratégico 2018-2022.  

O UNFPA trabalha para assegurar que nenhuma mulher perca a vida gerando outra vida, que as mulheres e meninas sejam tratadas com respeito e dignidade que as pessoas jovens possam alcançar o seu pleno potencial.

 

Denizia Pinto

Ponto focal de comunicação

UNFPA Angola