O Instituto Nacional de Luta Contra o SIDA (INLS) fez o lançamento da campanha alusiva ao Dia Mundial de Luta contra o SIDA, num evento que teve como objectivo consciencializar a população sobre a epidemia e as políticas de combate ao VIH/SIDA em Angola.
O acto, que decorreu no dia 13 de Novembro de 2024, reuniu parceiros das Nações Unidas, como o UNFPA e o ONUSIDA, Organizações Não-Governamentais e membros da sociedade civil, em um diálogo construtivo.
Durante o acto, Dra. Lúcia Furtado, Directora-Geral do INLS, apresentou dados epidemiológicos actualizados, destacando os avanços e os desafios na luta contra a doença em Angola. Sobre os dados, referiu que em 2023, o número de pessoas a viver com VIH era de cerca de 320.000. A apresentação revelou não apenas a situação actual, mas também as principais políticas e estratégias que estão sendo implementadas para garantir o acesso ao tratamento e à prevenção.
Um dos destaques do evento foi a discussão sobre os direitos humanos, conduzida por um representante do Ministério da Justiça e Direitos Humanos. Essa abordagem é essencial, pois a protecção dos direitos das pessoas vivendo com VIH/SIDA é fundamental para reduzir o estigma e promover a inclusão social.
O lema deste ano é Siga o Caminho dos Direitos, aprovado pela ONUSIDA, reflectindo a importância de garantir que todos tenham acesso a serviços de saúde, protecção e apoio. Este lema serve como um chamado à acção para que governos, organizações e a sociedade civil trabalhem juntos na promoção dos direitos das pessoas afectadas pelo VIH/SIDA.
Angola está, neste momento, a passar por uma revisão da Lei 08/04, conhecida como a Lei do VIH/SIDA. Essa revisão é uma oportunidade crucial para fortalecer a legislação e assegurar que os direitos das pessoas vivendo com VIH/SIDA sejam respeitados e protegidos.
A presença de diversos parceiros, organizações não governamentais bem como da sociedade civil foi um sinal claro do compromisso coletivo na luta contra o SIDA.
O UNFPA continuará a trabalhar com o Governo e outros parceiros, para promover a consciencialização, o respeito aos direitos humanos e a busca por políticas eficazes que garantam um futuro sem VIH/SIDA para todas e todos.
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Redacção: UNFPA