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Luanda - Comemora-se hoje, quinta-feira, 11 de Julho, O Dia Mundial da População, instituído em 1989 pelo Conselho de Governadores do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.

A data foi inspirada devido ao interesse público, em 1987, ano em que a população mundial atingiu cinco biliões de pessoas.

Mais de 140 países em todo o mundo comemoram esta data, que enfatiza a importância do planeamento familiar para o bem-estar das famílias, comunidades e nações e ressalta a necessidade de maior integração desses serviços aos planos nacionais de desenvolvimento.
A actual população mundial é de sete biliões de pessoas e pode chegar a nove biliões em 2050, de acordo com a ONU.

Na mensagem do ano transacto, em saudação a data, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, considera que a população mundial triplicou desde que a ONU foi criada, em 1945, e continua a crescer.

Segundo Ban Ki-Moon, “com mais de sete mil milhões de pessoas a habitar o planeta, enfrentamos uma exigência cada vez maior sobre recursos que são partilhados e desafios significantes para alcançar os objectivos acordados internacionalmente”.

A mensagem acrescenta que “crises múltiplas de alimentação, combustíveis e financeiras causaram um sofrimento considerável e serviram para despertar as consciências sobre a necessidade de prestar maior atenção às peças em que se funda o desenvolvimento sustentável”.
A saúde reprodutiva, lê-se na mensagem, é uma parte indispensável da equação do desenvolvimento. Mulheres e jovens que se encontram de boa saúde e que têm o poder e os meios para tomar as suas próprias decisões sobre quantos filhos desejam ter, e quando os ter, estão em melhores condições para contribuir para o desenvolvimento das suas sociedades.

Neste Dia Mundial da População, Ban Ki-Moon apela a todos os estados-membros que suprimam o fosso entre a procura e a oferta de serviços de saúde reprodutiva. A saúde reprodutiva e os direitos são parte integrante do desenvolvimento sustentável e redução de pobreza. Investir no acesso universal aos cuidados de saúde reprodutiva é fazer um investimento crucial em sociedades saudáveis e num futuro mais sustentável.

Relativamente a Angola, a projecção da população de 2012 era de 20.609.294 e deve, até 2020, subir para 24 milhões, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE reconhece que “o contexto demográfico exerce um papel determinante na emergência e evolução da pobreza”.

Segundo o INE, “o Governo tem procurado, com o apoio dos seus parceiros, em particular do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), implementar um Plano de Acção com o objectivo de proporcionar à população melhor qualidade de vida, e sempre consciente do muito que ainda há por fazer para melhorar os indicadores socioeconómicos do país”.