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Promoção dos direitos humanos passa pela melhoria da igualdade entre mulheres e homens

Promoção dos direitos humanos passa pela melhoria da igualdade entre mulheres e homens

Promoção dos direitos humanos passa pela melhoria da igualdade entre mulheres e homens

calendar_today 11 Maio 2012

Luanda - A promoção dos direitos humanos, entre os quais civis, políticos, económicos, sociais e culturais, passa pela melhoria da igualdade das mulheres e dos homens, considerou hoje, em Luanda, a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) em Angola, Kourtoum Nacro.

Kourtoum Nacro, que interveio na abertura da reunião extraordinária dos ministros responsáveis pela igualdade do género, disse que sem a promoção da igualdade entre mulheres e homens será impossível construir sociedades mais justas e desenvolvidas.

Perante o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, membros do Executivo angolano e da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Kourtoum Nacro defendeu a necessidade da definição de melhores mecanismos para que os planos estratégicos e de acção sobre igualdade do género, a serem aprovados neste fórum, sejam implementados com metas bem claras.

“É importante integrar na CPLP a dimensão da igualdade do género no planeamento, na elaboração, execução e avaliação da legislação e de todas as políticas globais e sectoriais para que seja eficaz a implementação dos projectos e programas de cooperação e desenvolvimento”, considerou a responsável.

Estando o FNUAP a apoiar o Governo angolano, através do Ministério da Família e Promoção da Mulher no desenvolvimento das políticas do género, o processo de empoderamento da mulher a nível nacional, a prevenção e combate à violência sexual e baseada no género,  será sempre a prioridade a ter em conta.

Desta feita e tendo em conta o papel do homem,   Kourtoum Nacro sugeriu a expansão de redes em que estes sejam integrados e participem ao lado das mulheres partilhando questões relacionadas com direitos reprodutivos, contraceptivos, violência baseada no género, VIH/Sida e outros.

Avança que o trabalho deve ser incluído nas políticas dos governos e nas Nações Unidas para que haja um compromisso com o homem, sobretudo em África.

“Este é realmente um desafio muito grande  para a saúde reprodutiva, igualdade e equidade do género”, concluiu.

A reunião dos ministros responsáveis pela igualdade no género da CPLP está a ser orientada pela ministra angolana da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, e fazem parte desta representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.