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No passado dia 25/09, o UNFPA em parceria com o MINJUD, promoveu uma Roda de Conversa sobre Adolescentes e Jovens, no Hotel Trópico, em Luanda, com vista a refletir sobre as oportunidades para acelerar o acesso universal a informações qualificadas e serviços de saúde sexual e reprodutiva, por parte da Juventude. Esta actividade está inserida na preparação para a Cimeira de Nairobi, que comemora os 25 anos da realização da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD). Em Angola, a Juventude é uma das prioridades do Governo, visto que 65% da população tem menos de 25 anos de idade, sendo 30% representado por adolescentes e jovens dos 10 aos 24 anos.

 

Segundo o Director Nacional para as Políticas da Juventude, Kikas Machado, do MINJUD: “devemos dar a nossa especial atenção às adolescentes e jovens dos meios rurais, que enfrentam práticas tradicionais nefastas para as suas vidas. A agenda dos ODS defende que ninguém deve ficar para trás e que os mais vulneráveis devem ser os primeiros a serem contemplados nos programas de desenvolvimento.”

 

O Representante da ONUSIDA em Angola, Michel Kouakou, presente durante a Roda de Conversa lançou um apelo aos media, para divulgarem no país, a quebra do estigma contra o  VIH Sida: “As mulheres grávidas deverão ir aos centros de saúde para fazerem os testes do VIH, a fim de evitarem o contágio aos seus filhos, que poderão ter uma vida saudável, não sendo assim portadores da doença.”

 

Para fechar, a Representante da UNFPA em Angola, Florbela Fernandes, acrescentou que: “torna-se fundamental olharmos para a agenda do compromisso com a juventude e analisarmos o que é que temos feito, e sobretudo o que é que nós podemos fazer mais com os jovens e para os jovens, para prepará-los devidamente. E essa preparação, passa não tanto pelo o que nós dizíamos nos discursos anteriores, nomeadamente, que o jovem é o futuro. O jovem é o presente. Se nós não fizermos a mudança agora. Não podemos ter o futuro que nós almejamos.”

 

Acrescentou ainda que: “é essa a realidade que nós queremos aqui abordar, em que os jovens têm a possibilidade de participar, e que esses compromissos possam ser traduzidos em realidade. É importante que cada um dos sectores se comprometa e que nós dediquemos recursos e que trabalhemos juntos”.

Em representação das Nações Unidas estiveram presentes membros da OMS e UNICEF Angola.