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A Violência contra mulheres e as meninas é uma violação dos seus direitos humanos fundamentais, uma afronta à dignidade humana e uma grave ameaça para a sua saúde e bem-estar. Ela impede a sua participação cívica e o desempenho eficaz do papel da mulher no desenvolvimento, gera instabilidade e torna mais dificil o alcance a paz, destacou o Dr. Babatunde Osotimehin por ocasião do dia Internacional para eliminação da violência contra mulher.

 No seu discurso o Dr. Osotimehin lembrou que durante o seu periodo de vida, uma em cada três mulheres já foi submetida a abuso físico, emocional ou verbal. Mais de 600 milhões de mulheres vivem em países onde a violência doméstica não é contra a lei. Nos países onde é ilegal, a violência de gênero ainda está no topo da lista de crimes civis. Negar as mulheres o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planeamento familiar, é outra forma de violência e mais uma violação dos seus direitos.

Pelo mundo a fora milhões de meninas continuam a sofrer de práticas nocivas, incluindo casamentos forçados a crianças , a mutilação genital feminina, manifesta preferência por filhos do sexo masculino representado como preconceito do gênero.
Violência contra mulheres e meninas cresce em situações de conflito e de desastres, onde os riscos são agravados pela movimentação para outras áreas, quebras nas normas sociais e da falta de acesso aos serviços. O director executivo do Fundo da Nações Unidas para a População (UNFPA), apontou ainda o risco que estão expostas as mulheres nas Filipinas por consequência do furacão Haiyan, “mais de 65.000 mulheres e meninas estão em risco de abuso sexual. Tráfico de mulheres e meninas para sexo... este risco tem crescido face ao colapso da Lei e Ordem, o que normalmente segue-se durante um desaste de tal magnitude. 
No seu discuso por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, o Fundo das Nações Unidas para População, reafirmou através do seu Director Executivo, o seu compromisso de em parceria com os governos, sociedade civil e outras agencias da ONU, trabalhar para a prevenção de todas as formas de violência contra as mulheres e meninas e no que toca ao desastre nas Filipinas em colaboração com outros intervenientes irá trabalhar para que os sobreviventes possam obter os serviços essenciais de que necessitam. 
Muito recentemente os Países membros das Nações Unidas comprometeram-se em acabar com a violência contra as mulheres e as meninas, tal compromisso foi firmado na Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher, no início deste ano. 
O UNFPA está empenhado em apoiar os Estados membros no cumprimento da sua promessa para satisfazer as aspirações das mulheres e das meninas, em ter uma vida segura e digna, também de acordo com as palavras do director executivo. 
O Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA), é o maior parceiro do Executivo Angolano na acquisição de contraceptivos. A cooperação do UNFPA com o governo de Angola iniciou em 1978. No programa em curso tem sido um parceiro do Governo contribuindo no desenvolvimento da capacidade institucional para o planeamento baseado na evidência, formulação de politicas, igualdade do género, aumento ao acesso dos serviços sociais integrados de qualidade e no reforço da resposta nacional ao VIH e SIDA em prol do acesso universal á prevenção.

 O Escritório do UNFPA em Angola