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Workshop de Avaliação de Prontidão do Pacote de Serviço Inicial  Mínimo de Saúde Sexual e Reprodutiva – MISP

Workshop de Avaliação de Prontidão do Pacote de Serviço Inicial  Mínimo de Saúde Sexual e Reprodutiva – MISP

News

Workshop de Avaliação de Prontidão do Pacote de Serviço Inicial  Mínimo de Saúde Sexual e Reprodutiva – MISP

calendar_today 14 June 2022

Técnicos do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Protecção Civil junto dos parceiros do UNFPA
Técnicos do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Protecção Civil junto dos parceiros do UNFPA

 Workshop de Avaliação de Prontidão do Pacote de Serviço Inicial  Mínimo de Saúde Sexual e Reprodutiva – MISP

Luanda, 27 de Abril de 2022 - O UNFPA – Fundo das Nações Unidas para a População em parceria com Técnicos do Secretariado Executivo da Comissão Nacional da Protecção Civil  realizaram nos dias 26 e 27 de Abril em Luanda no Hotel Trópico, um Workshop de Avaliação de Prontidão do Pacote de Serviço Inicial  Mínimo de Saúde Sexual e Reprodutiva – MISP - em contextos Humanitários e de emergência, com o objectivo de assegurar que a Saúde Sexual e Reprodutiva faça parte da resposta inicial rápida de emergência. 

Técnicos do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Protecção Civil  e UNFPA trabalham juntos na Avaliação de Prontidão do Pacote Inicial Mínimo (MISP) para Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR) em contextos Humanitários e de Emergência. 

O Workshop foi presidido pelo Comandante Nacional Adjunto da Protecção Civil e Bombeiros, Sr. José Caculo, acompanhado do Representante do UNFPA em Angola, Dr. Mady Biaye e pela Representante Assistente do UNFPA, Marina Coelho, e teve como objectivos a preparação do MISP para SSR em Contexto de Emergências Humanitária através do Exercício de Avaliação de Prontidão (MRA). O processo é baseado num questionário que analisa a prontidão em relação à política, coordenação, dados, recursos e prestação de serviços em todos os objectivos do MISP no nível nacional. Os resultados do Questionário MRA ajudarão a identificar pontos fortes lacunas em relação à preparação para SSR a serem incluídos num plano de acção nacional conjunto do MISP.

 Comandante Nacional Adjunto da Protecção Civil e Bombeiros, o Sr. José Caculo.

Segundo o Comandante Nacional Adjunto da Protecção Civil e Bombeiros, o Sr. José Caculo, este workshop aparece para nos mostrar que  “os desastres naturais devem preocupar a todos. Por isso este trabalho em parceria com outras entidades vai proporcionar uma oportunidade de avaliar, compreender e preparar as equipas para que em situações como estas, estejamos preparados para cumprir com os objectivos do MISP em Angola”.

 O Representante do UNFPA em Angola, Dr. Mady Biaye, afirmou que para mitigar estes riscos, principalmente em meninas e mulheres, o foco de trabalho do UNFPA, é essencial para que o acesso aos cuidados de saúde de qualidade em situações de emergências sejam positivos. “ Em estados de calamidade passamos a responder às necessidades das vítimas, e fornecer informações para uma resposta adequada às necessidades de SSR, nas emergências”. 

Para Mady Biaye, um país bem preparado para responder às emergências e desastres naturais, tem melhor recuperação dos mesmos e menor impacto.

“ Estas situações agravam a vulnerabilidade das meninas e mulheres, assim como reduzem o acesso aos cuidados de Serviços Sexual Reprodutiva, um cenário que se tornou habitual em Angola com as secas e inundações no Sul do país”, reforça.

Marina Coelho, representante assistente do UNFPA, José Caculo, Comandante Nacional Adjunto da Protecção Civil e Bombeiros e Dr. Mady Biaye, Representante do UNFPA

Durante dois dias contou com a participação de efectivos do Serviço de  Protecção Civil e Bombeiros - Direcção Redução de Riscos de Desastres, MINSA, MEP, MED, MINEA, MESCTI, MAT e UNICEF, para em conjunto debater e identificar pontos fortes e lacunas e desenvolver um Plano de Acção que permitirá incluir o MISP para a Saúde Sexual e Reprodutiva na Preparação, Resposta e Recuperação a Situações Humanitárias e Emergências.

 

O Pacote de Serviço Inicial Mínimo (MISP) para SSR tem a meta  de evitar a mortalidade, a morbidade e a incapacidade das populações afectadas por crises e rege-se por 6 objectivos.

OBJECTIVO 1: GARANTIR QUE O SECTOR/GRUPO DA SAÚDE SELECCIONE UMA ORGANIZAÇÃO PARA LIDERAR A IMPLEMENTAÇÃO DO MISP

OBJECTIVO 2: PREVENIR A VIOLÊNCIA SEXUAL E RESPONDER ÀS NECESSIDADES DAS VÍTIMAS

OBJECTIVO 3: PREVENIR A TRANSMISSÃO E REDUZIR A MORBIDADE E A MORTALIDADE PELO HIV E OUTRAS ITSS

OBJECTIVO 4: EVITAR A MORBIDADE E MORTALIDADE MATERNA E NEO-NATAL

OBJECTIVO 5: PREVENIR A GRAVIDEZ NÃO DESEJADA

OBJECTIVO 6: PLANIFICAR SERVIÇOS DE SSR ABRANGENTES INTEGRADOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS, O MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL

Exercícios práticos junto com os Técnicos do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Protecção Civil

O exercício de Avaliação de Prontidão MISP para SSR em Contextos Humanitários e de Emergência (MRA) -  criado pelo escritório regional do UNFPA, para os 23 países da região Oriental e Austral de África, com apoio do 2GETER4SHR (Programa Regional de Apoio a Saúde Reprodutiva), está alinhado com o plano estratégico do UNFPA para expandir o seu trabalho nas acções humanitárias. Começou a ser implementado em Fevereiro deste ano e será lançado em vários países da região até Junho de 2022.

O processo de MRA em Angola proporcionará uma oportunidade única para avaliar e compreender a situação actual de preparação. Os resultados ajudarão a moldar um plano de acção direcionado para fortalecer a prontidão de SSR e, finalmente, fornecer melhores respostas de SSR em caso de emergência.

Avaliação do Plano de Acção do MISP para a Saúde Sexual e Reprodutiva. 

Sobre o UNFPA

O UNFPA é a agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva. A missão do UNFPA é criar um mundo onde cada gravidez seja desejada, cada parto seja seguro e o potencial de cada jovem seja realizado.

Actualmente, o UNFPA é guiado em seu trabalho pelo Programa de Acção aprovado na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, Egipto, em 1994. Durante a CIPD, 179 Estados-Membros da ONU – inclusive Angola - acordaram que a igualdade de género e o atendimento às necessidades em educação e saúde, incluindo a saúde reprodutiva, são pré-requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável a longo prazo. Este compromisso foi novamente validado na Cimeira de Nairobi, realizada em 2019, em comemoração aos 25 anos da CIPD.